Olá, membros e associados da RBMA!
Avaliações sem qualidade são um desserviço aos usuários, não apenas pelo tempo e dinheiro desperdiçados, mas também pela frustração em não poder contar com um instrumento que os ajude a tomar importantes decisões. E é para isso que servem as avaliações: produzir evidências legítimas e úteis para a reflexão e a tomada de decisões sobre os objetos avaliados.
O Brasil já tem uma história, especialistas competentes e uma vasta produção de avaliações em todas as áreas. No entanto, ainda precisa trilhar alguns passos na direção de profissionalizar essa tão importante atividade. Preocupada com isso, a diretoria da RBMA está elaborando em parceria com o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) as Diretrizes para Avaliações de Qualidade no Brasil. Essa elaboração tem por base as diretrizes já publicadas pela Red de Seguimiento, Evaluación, y Sistematización de Latinoamérica y el Caribe (ReLAC), que por sua vez, baseou-se em diretrizes de diversos países. Esse trabalho conta com o apoio do consultor Rogério Silva, da Pacto Organizações Regenerativas.
O projeto oficialmente foi retomado no dia 31 de março e seu planejamento conta com as seguintes fases:
- Validação dos Padrões Latino-Americanos elaborado pela ReLAC, aprimorando a tradução em terminologia e quanto ao contexto brasileiro ✓
- Entrevista com 17 especialistas selecionados após um longo debate – em andamento
- Survey com outros especialistas igualmente selecionados
- Sessão de discussão durante a EvalWeek
- Consulta com os apoiadores do GIFE e conselheiros da RBMA
- Diálogos regionais
A primeira versão foi concluída, baseada no documento da ReLAC e respeitando a estrutura original. A partir desse documento e com as contribuições dos 17 especialistas, um novo documento será elaborado. O resultado será uma versão que incorpore aspectos únicos da cultura e da prática avaliativa brasileira. A cada nova fase do processo, o documento será atualizado e aprimorado até a consolidação final que está prevista para agosto de 2020.